b - cauda
do Leão, espermatozóide
Leão Rege: Coração, olhos, coluna,
costas, coronárias, doenças do coração, palpitações, aneurismas, angina,
paranóia, megalomania.
Ponto vulnerável: pode ser traído pelas costas, para um leonino não é bom dormir de costas para o ar
(costas são o captador de energia).
Planeta nos primeiros (1,2 e 3°)
graus de Leão pode mostrar problemas nos olhos.
Planetas com aspectos com a cúspides da casa 6 e 12 mostra problemas de saúde.
Na época de Leão, o fruto está maduro quase pronto para colheita.
Leão tem consciência de si. Pessoa se apresenta de forma dramática e
arrogante, luta para ser o centro. A
glória é mais importante que o dinheiro.
Atrai inveja e isto o irrita porque quer ser amado por todos.
Intuitivo e a frente do seu tempo, mas dá importância ao papel social e
mantém-se conservador e sente-se bem com a tradição.
Mito de Leão:
Existe um mito moderno de Parcifal, que vivia na floresta somente com
sua mãe e não sabia quem era seu pai, um dia encontrou um cavaleiro com
armadura brilhante e resolveu segui-lo. Vai a procura de si mesmo deixando o
conforto da casa em busca do futuro perigoso, mas maravilhoso. No meio da floresta tem uma visão vê um
castelo envolto em neblina rodeado de ouro onde um rei velho e doente está
tirando sangue envenenado de uma ferida de sua perna. Neste momento aparece uma mulher com uma
bandeja, uma espada e uma taça. Parcifal
pergunta o que significa isso uma voz lhe responde que esta era uma pergunta mágica
e por isso Parcifal ganharia o castelo e a princesa.
Busca de si mesmo é o que vemos neste mito. Busca carregada de grandeza
mítica.
Onde Leão estiver no mapa vai haver rivalidade, vai ter que resolver os
problemas voltados para o próprio ego de forma criativa e espontânea.
O Sol doador da vida é o centro do sistema. As forças vitais de cada um são
renovadas todo ano quando o sol passa pelo grau do nascimento e influência nas
condições físicas e ambientais, quando passa pelo ascendente.
Com o Sol na casa 11 a pessoa
valoriza muito os amigos. Pode por
exemplo deixar de ir a aula para resolver os problemas do amigo.
O Sol representa o impulso de identidade, por isso o signo é a mais
intima natureza do homem. O Sol é a
fonte de energia, por isso influi na saúde.
O lugar do Sol no mapa indica
uma área marcante e criativa onde a vontade é aplicada.
O Sol fraco no mapa pode dar pouca vitalidade, inabilidade em se
promover. Contrai doenças com mais
facilidade.
Os aspectos que recebe mostram o grau de consciência que temos na vida
atual. Os harmônicos são recompensa, aplicação construtiva. Os desarmônicos são limitações frustrações e
mau uso de energia.
Sol sem aspecto está aprendendo a usar o poder.
O signo onde está o Sol
indica o caminho espiritual, a casa indica onde iniciar este caminho.
O Sol fraco debilita o mapa
e a casa do sol, mostra as circunstâncias que queremos dominar.
A casa 5 nos mostra nossos prazeres, expressões criativas, ...
Pessoa com planetas na casa 5 tem que ter prazer na vida para ser
feliz.
A casa do 1º filho é a casa 5
A casa do 2° filho é a casa 7
A casa do irmão é a casa 3 - parente
Urano na casa 5 a pessoa terá filhos adotados, ter filhos com problemas ou
seus filhos serão adotados.
Marte em aspecto com Saturno
mostra possível acidente de moto.
A “noite negra da alma” é representada pelo Sol em uma das quatro
primeiras casas.
Casa 5 mostra a libido criativa, a vocação;
Casa 2 mostra trabalho que dará dinheiro;
Casa 10 mostra trabalho que traz prestígio.
Pessoa que tem Sol na casa 5 é porque nasceu entre às 8 e 10 horas.
Sol:
Anjo: Miguel
Número
simples: 6 turbilhão
Cor: Amarelo
Aroma:
Sândalo vermelho
Metal: Ouro
Pedra: Crisólito, Pedra-sol
Sacramento: Ordens
Periodo
de vida: Infancia
Anverso
do Talismã: Círculo
Reverso
do Talismã: Homem
Dia da
semana: Domingo
Neutro
Mitologia de Leão:
Acostumamo-nos às descrições do espécime majestoso e
barulhento do folclore popular, e poderíamos facilmente acreditar que esse
signo não tem nenhum significado mais profundo além da manifestação
extrovertida e exibicionista do vigor da vida.
... no conto de fadas nos leva muito longe do leão
convencionalmente frívolo e exibido, para um terreno muito mais místico.
... Leão, regido pelo Sol e conseqüentemente associado
ao mistério da individualidade e do caminho “predestinado” da maturação
individual, não trata realmente da “criação” de algo que possa ser aplaudido
pelos outros. Num nível mais profundo,
parece descrever o desenvolvimento da
essência da pessoa ímpar e da busca de sua origem. Embora se suponha que Leão seja o signo
criativo, regente natural da quinta casa, o exame de um grande número de
pintores, poetas, romancistas e músicos revela uma preponderância de Gêmeos,
Câncer e Peixes; Leão figura muito modestamente.
...Leão está intimamente ligada à procura que o herói
empreende pelo pai espiritual ou pelo valor transpessoal de sua vida.
A história do homem em combate com a besta é o mais
velho dos motivos arquetípicos....Num sentido mais amplo, é a batalha entre o
ego em desenvolvimento e suas raízes instintivas, que precisam ser domesticadas para que o indivíduo se torne
realmente individual.
O leão também está associado à concupiscência e ao
orgulho. Tem um aspecto
inconfundivelmente erótico, daí sua associação a Dioniso e Cibele, mas também é
um animal combativo e sugere impulsos agressivos saudáveis, bem como
destrutivos.
Essa apaixonada belicosidade é característica de
Leão. Porém, o leão é um estágio de um
processo, como sugere Jung; e é esse processo ou padrão que nos leva à esfera
do “destino” de Leão.
Se o próprio Leão não captar a importância do
processo, a vida tende a ensiná-lo mais ou menos à força que um leão não pode
andar solto por aí entre os homens sem algum tipo de retaliação. Com mais criatividade, o Leão decide
empreender sua busca por vontade própria, e é por essa razão que o mito que
associo mais intimamente a este signo é a história de Parsifal.
...Historia de Parsifal em busca do Graal, um objeto
ou recipiente misterioso, preservador e sustentador da vida, é guardado por um
rei num castelo que está escondido ou é difícil de achar. O rei está aleijado ou doente, a região
circundante está devastada ou esgotada; este é o estado de coisas no poema The
Wasteland de Eliot, baseado no mito da
busca do Graal. A saúde do rei só
pode ser recuperada se um cavaleiro de visível perfeição encontrar o castelo e,
assim que olhar o que lá estiver, fizer uma determinada pergunta. Se ele deixar de fazer essa pergunta, tudo
vai continuar como antes, o castelo vai desaparecer e o cavaleiro vai ter de
iniciar de novo a procura. Se ele
finalmente for bem-sucedido, depois de muitas andanças e muitas aventuras,
envolvendo principalmente encontros eróticos (porque Leão procura primeiro o
seu tesouro no amor, antes de descobrir que o tesouro pode estar dentro dele
mesmo), e aí fizer a pergunta, o rei vai recuperar a saúde, a terra vai começar
a ficar verde novamente e o herói vai herdar o reino e tornar-se guardião do
Graal.
Parsifal começa a história órfão de pai, criado pela
mãe num bosque isolado. Esse início sem
pai (ou sem princípio do pai, mesmo que haja um pai físico presente) é algo que
tenho visto na vida de muitos leoninos.
O pai ou está ausente ou está ferido num nível mais profundo, e não pode
proporcionar o senso de renovação criativa da vida de que o filho ou filha
precisam; assim, a criança busca esse princípio lá fora, na forma da aventura
de sua vida.
Cinco cavaleiros de armaduras brilhantes vieram cavalgando
pela floresta; quando Parsifal os viu, sentiu-se irresistivelmente atraído e
decidiu tornar-se cavaleiro. É claro que
a mãe, como Tétis com Aquiles, tentou impedir sua partida, mas Parsifal não
pertence à mãe. Nem ficou emburrado nem
se escondeu vestido de mulher; simplesmente saiu sem mesmo dizer até logo. A mãe imediatamente morreu de dor. Parece que esse é um rito de passagem
necessário para Leão, embora no começo de suas aventuras Parsifal seja
desajeitado e malcriado. Ele é,
efetivamente, o rei na forma teriomórfica ou animal, o futuro governante
inconsciente, tomado de afeto emocional.
...Por fim Parsifal chegou a um rio profundo, sem
nenhuma passagem visível; o destino tinha-o levado ao fim da estrada - ao local
de sua tarefa em potencial. Viu um
pescador, que lhe ensinou o caminho para o castelo do Graal, e de repente o
castelo surgiu do nada. O portão
abriu-se, pois ele estava sendo misteriosamente esperado e aguardado pelo
rei-pescador. O rei, na história, estava
ferido na virilha ou coxa - não podia procriar, visto que sua masculinidade
estava prejudicada. É uma imagem,
ligeiramente encoberta, de castração.
Parsifal então teve uma visão de uma espada, uma lança gotejando sangue,
uma moça trazendo um Graal de ouro com pedras preciosas, e outra moça trazendo
uma bandeja de prata. Os estudiosos do
tarô reconhecerão nesses quatro objetos sagrados naipes de copas, espadas, paus
e pentágonos, e os estudiosos de Jung reconhecerão a quaternidade que simboliza
a inteireza do Self. Enquanto esses
quatro objetos sagrados passavam, Parsifal não ousou dizer nada. Foi para a cama, e ao acordar o castelo estava deserto. Saiu e encontrou outra mulher que lhe falou
do seu recente fracasso. Se ele tivesse
perguntado: A quem serve o Graal, o rei teria sido curado, e a terra
renovada. Ao se deparar pela primeira
vez com seu destino, Parsifal, como se diz, estragou tudo. Só tornou a achar o castelo depois de atingir
a maturidade e a compaixão necessárias.
Acredito que essa ingênua falta de jeito seja parte integrante do Leão
jovem ou imaturo, assim como a condição de orfandade; entretanto, apesar dessa
falta de jeito, é o escolhido do destino para ter a visão do Graal antes de
estar pronto para entendê-la. O que quer
que seja o Graal - um senso de destino pessoal, o sucesso precoce, a
espiritualidade jovem - parece que chega cedo para o Leão, não através do
esforço, mas muitas vezes através dos dons naturais e da intuição deste
signo. Mas em seguida ele se perde,
porque o senso de seu significado ainda não foi aprumado, e o ego reivindica
para si o sucesso. Portanto, é preciso
que ele seja encontrado novamente na consciência, em geral por meio de muita
dificuldade.
...Um dos dilemas de Leão - no brilho e nobreza de
suas aspirações, ele não permite a entrada da sombra inferior, de sua própria
humanidade imperfeita. A sombra rejeita
revida do inconsciente por meio dos efeitos desintegradores do erotismo
incontrolável.
O mais profundo impulso de Leão é a procura do Self,
do valor central da vida - que, em temos míticos, é a mesma coisa que a procura
do pai.
O pai de Leão é o radiante doador de vida, adorado por
milênios como o sol. É o Deus mais
piedoso do Novo Testamento, cujo abundante fluxo de compaixão é personificado
na imagem do Graal.
...Dessa forma, Leão, geralmente apresentado como um
extrovertido exibicionista, é interiormente motivado por um impulso
profundamente espiritual. O Leão
individual, entretanto, pode continuar sendo para sempre o Parsifal,
inconsciente do significado de sua existência e incapaz de formular a pergunta.
...Última imagem mítica relacionada com Leão: Apolo, o
deus do sol. Apolo é o grande curador e purificador. Tira a poluição da
realidade corporal e devolve o homem impuro ao estado de graça.
...Na minha interpretação psicológica, Apolo é uma
imagem do poder da consciência, assim investido pelo Self, que quebra a
“maldição” e purifica o impuro, libertando a pessoa das “barreiras
sobrenaturais” surgidas do escuro mundo do inconsciente. É o poder do ego em toda a sua glória, o
vencedor da batalha com a serpente Píton do inferno, o veículo de Deus como
realização humana. É a ele que as
pessoas oram quando precisam de visão clara, pois sua flecha penetra até no
mais sombrio dos problemas, e sua música aquieta o coração confuso e agitado.
A quinta casa -
Criação
Passada a noite negra da alma (casas 1, 2, 3 e 4),
surge a mansão libertadora (casa 5), onde o homem livre do passado sombrio,
encontra força e apoio na libido criativa.
De criatura passa a criador, e no abraço arquétipo do sol-deus, abrange
em si próprio o sistema solar.
O Leão representa uma carta de força física e a casa 5
uma casa de criação física.
O Leão pode ser verde, uma energia da natureza antes
de purificada e sujeita ao desejo; vermelho, representado pela força sexual,
porém já debaixo de rigoroso controle e por fim o leão velho, significando a
consciência purificada.
A quinta casa é emocional em sua primeira fase recém nascida
da noite negra, racional em sua fase de domínio e poder criativo, e
transpessoal, mesmo divina, em sua fase de direção a grande alma.
A quinta casa traz a responsabilização pela criatura
solar que potencialmente existe em cada um de nós, e pela criatura lunar que, a
partir de cada um de nós, irá prolongar seu calvário individual na terra.
Ultrapassada a prova do inferno consciente, abre-se,
se 120 a 150 graus um novo sistema solar, pois que há, a partir dali, uma nova
existência e o desenvolvimento de uma nova personalidade integrada com a dor e
o sofrimento da quarta casa, mas disposta a ultrapassar os limites do reino
animal humano e se dirigir para o reino cósmico.
O conflito ocorre na quinta casa quando a alma se
torna engrandecida por ser filho do homem, ou quando o ego se torna esquecido
daquele fato, mas pela pujança do signo e pela força da libido.
A quinta casa é a mansão da alma, pois ali há um Homo Erectus
no uso e gozo de sua mente, com um potencial criativo e amoroso. Ali a grande alma solar é iniciadora da
personalidade. Ali existe a faculdade
divina geradora da liberdade pura.
Na quinta casa vemos que cada ser em evolução, além
das diferentes encarnações, pode engendrar novas causas, criar novos estados,
estabelecer novos contatos, explorar novos horizontes. Seria então uma espécie de livre arbítrio,
concedido na quinta casa por ser ali um sítio de liberdade, opção,
reorientação.
Ali, na quinta casa, estão os projetos da humanidade
através do homem. A iniciação ocorre na
quinta casa depois do estágio da terceira e das provas da quarta.
O Sol nessa
casa concentra energia em excesso.
Consideremos o homem terrestre, fatigado pela labuta diária e que no
período da quinta casa ( 20:00 às 22:00) recolhe-se a cama e, impregnado pela
força leonina se entrega a faina procriadora.
O Sol na quinta, não só fértil,
mas carrega a luxúria do desejo primário, da cama, da ardência, do calor, da
liberação.
Por ser um símbolo masculino o Sol na quinta, pode ser difícil para a mulher dificultando a
gestação de algum modo, sobretudo se a
lua está em signo magnético.
A Lua na
quinta casa é de qualquer maneira, em qualquer signo, fértil mesmo no estéril
signo de Leão. Contudo a menor irritação
da Lua causa a síndrome da rejeição e um elenco enorme de dificuldades. O astroterapeuta deve prestar atenção a Lua
aflita na quinta e trabalhar orientando-se por uma visão esotérica, pois pode
existir uma situação típicamente relacionada a um fluxo sequencial de reencarnações
de mulheres com medo ou receio inconsciente da maternidade. Há que se procurar também saídas na casa
oposta.
Bem mais problemático e de grande expressão
psicofísica é a presença do signo interceptado, quando os valores do
subconsciente atuam de forma tão intensa que ocorre, via de regra, forte
inibição no explosivo conteúdo criador.
O nativo pode então se expressar de maneira neurótica, com dificuldades
nas questões de filho e família e nas atividades sexuais.
O astroterapeuta deve trabalhar a quinta casa no campo
eletromagnético, técnica pouco conhecida nas terapias tradicionais e citada por
Ramatis em “vida no planeta Marte”
Os planetas pessoais, Mercúrio, Vênus e Marte, acentuam, à nível de exigência
cármica, a necessidade de criação terrestre de egos. São indicativos de que deve haver
experiência, com a quantidade necessária.
Mercúrio irritado com a Lua é sinal de desgosto. Marte
irritado é sinal quase certo de aborto
ou intensa dificuldade na passagem, pior ainda se a cúspide também for leonina.
Os planetas maiores indicam criatividade ao contrário
dos pessoais, que indicam criação. Saturno, em geral, vai levar a energia
da criatividade para áreas educacionais.
O ensino e as crianças são prioritários, e Urano, mais ainda, conduz a energia a planos mentais, áreas
literárias e científicas. Netuno propõe o campo da metafísica e
os processos filosóficos, místicos, ocultos, psicológicos como expressão da
força leonina. Mesmo irritado, Netuno propõe solução através da técnica
iniciática.
Plutão acentua compulsivamente a necessidade de ser
alguém. No entanto a chave está em fazer
alguma coisa, a fim de que não se liberte no outro, pois, via de regra, Plutão
pode dirigir a energia para estar com alguém, amante, intimo, criança, para mais
aprender sobre si próprio. O elemento
compulsivo deve ser trabalhado até a extirpação.
O nódulo
impõe a prova de sair do passado, de sonhos fantasiosos, e decididamente
ingressar na realidade da criação. A
imaginação se torna viva uma vez disciplinada.
Olá Nathália! Gosto muito do seu blog! Como você descreveu eu tenho a lua em leão na cuspide 5. Com o sol na Casa 10 em capricórnio. Minha Lua faz um trigono com Mercurio e urano mas quem se irrita com ela é marte em quadratura. Isso pode afetar meus filhos?
ResponderExcluirObrigada,
Cristiane